Quando não temos escolha

Bateu

E foi forte a pancada

Tripudiavam desatinados entre suas verdades

Quem queria saber a real?

A carne,

Gosto em morte, que em jasmim florescia

Redimiria nossos pecados?

Camuflara o desejo

Que corria em efeito placebo entre meus dedos

Confundiam-se no balé disperso de sonhos e o que viria ser o primeiro beijo

A vida

Ironizava num sorriso um abrigo

Das coisas que não se tem explicação...

Sedenta

Cedeu

O braço doeu ao torcer

Quando não temos escolha

Melhor a fazer foi reconhecer-se

Turbilhão em vendaval

Ele paz

Sandra Frietha
Enviado por Sandra Frietha em 19/12/2015
Código do texto: T5484733
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