Do meu jeito

Do meu jeito

Nas palmas das mãos

Aconcheguei meu rosto

Sentindo saudade

E o amargo gosto

Da solidão...

Senti em meus olhos

Uma lagrima que rolou

A maldita tristeza

Sem aviso se alojou

No meu coração.

Como um pesadelo

No silencio um grito

Perguntando por quê

Um amor tão bonito

Pode acabar assim...

Tantos sonhos por nada

Construídos em vão

Num estalar de dedos

O amor e a paixão

Fugiram de mim.

Abandonado e sozinho

Vejo o tempo passar

Olho as estrelas no céu

E não posso sonhar

Porque perdi o direito...

Se por acaso um dia

Voltar a sonhar novamente

Que seja um sonho doce

Com alguém evolvente

Que me ame do meu jeito.

Volnei Rijo Braga

Pelotas 14/09/2016