Soprou o vento vadio
Levando tamanha dor
Abortivamente no cio
Lacrimejei teu amor

Teus rastros, na magoa deixei
Inerte meu mundo...E tormento
Lembrava na carne, que amei
Morri no teu breve momento

E nas entranhas da vida
Jurei, tal qual condenado
Rasguei o verbo...E a ferida
Sorvi da alma, o legado

Só me deixaste tristeza
Sou resto, e pó, o meu Ser
Levaste embora a pureza
E sem vestígios de ti...

Só resta mesmo morrer!!!



 
O Guardião
Enviado por O Guardião em 02/08/2007
Reeditado em 02/08/2013
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