suave, reluzente

suave, reluzente; era assim que guardava

tua imagem sob o mármore negro da noite.

dias e quilômetros nos separavam,

restaram inquietações no horizonte oblíquo

das interrogações, limites projetados

nas minhas mais arrogantes ambições.

muita coisa mudara, delicadas esperanças,

inexplicáveis emoções, minha paz desaparecia,

minha calma se dissolvia, calculava tempo,

distâncias, particularidades, horas a fio

te imaginava sob o céu sedoso cor de cobre.

a ansiedade tem nome de mulher

e preta é a tarja da caixa que guarda

o sono dos anestesiados.

sonhos se confundem com fragmentos

da realidade confusa e resquícios

de amnésia, reticências do inefável.

vestia-me, olhava o espelho, nas mãos

as chaves, o cotidiano, a procrastinação.

Poema do livro Diários do Desassossego

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