Alguém que o amava
Um poeta como eu
Achou que amando tinha o mundo
Desiludido, esteve à beira da sorte
Quase morreu moribundo
Mas resistiu, e um dia alguém lhe sorriu
Que dor ele sentiu com esta caridade!
O poeta, como eu, sorriu de volta
Mas por dentro nasceu a tempestade
Achou que tinha o mundo
Mais uma vez, desiludido, buscou sua fortuna
Quase morreu desidratado
Mas as lágrimas cessaram antes do infortúnio
Quando já terminadas suas forças
Esperava o momento da hora amarga
Então apareceu-lhe alguém que entregou seu mundo de volta
Alguém que o amava...