dá dó,
ver os campos incendiados,
dá dó,
ver antigas sensalas acretinadas,
dá dó,
ver o primeiro em último lugar,
ver a pedra e não achar a montanha.
dá dó,
ver homens de guerra
lá longe... longe,
festejados por fogos de artíficio
desfilarem...
e
no campo dos sozinhos,
nas falas dos escondidos,
morrerem nos corpos dos proibidos.
ter esse amor sozinho,
ter este amor camuflado,
escondido e bendito,
florescer em seu rosto
e crescer em mim,
é igual a farroupilha
dos agraciados.
mas, tenho amor sem dó,
glória e paz dos homens
para dar e vender.
mas sem dó não nos querem,
pelo menos,
nosso amor não serve,
nem nosso eterno querer.
sem dá e sem dó, vamos
sobreviver à guerra dos semi-mortos
na república da paixão desvairada e torta.
mas, tudo à tudo sobrevive,
para todo o mundo
nos ver sem arder.
aí, eu quero,
ver de santo-véu,
ver bem,
alguém nos separar
sem dor, nem dó,
nem que vivamos para sempre ao léu
abraçando a eternidade
de nosso céu !
ver os campos incendiados,
dá dó,
ver antigas sensalas acretinadas,
dá dó,
ver o primeiro em último lugar,
ver a pedra e não achar a montanha.
dá dó,
ver homens de guerra
lá longe... longe,
festejados por fogos de artíficio
desfilarem...
e
no campo dos sozinhos,
nas falas dos escondidos,
morrerem nos corpos dos proibidos.
ter esse amor sozinho,
ter este amor camuflado,
escondido e bendito,
florescer em seu rosto
e crescer em mim,
é igual a farroupilha
dos agraciados.
dá dó não ver
nenhuma glória
na falsa glória dos vencedores, ou
na morte precoce dos perdedores.
nenhuma glória
na falsa glória dos vencedores, ou
na morte precoce dos perdedores.
mas, tenho amor sem dó,
glória e paz dos homens
para dar e vender.
mas sem dó não nos querem,
pelo menos,
nosso amor não serve,
nem nosso eterno querer.
sem dá e sem dó, vamos
sobreviver à guerra dos semi-mortos
na república da paixão desvairada e torta.
mas, tudo à tudo sobrevive,
para todo o mundo
nos ver sem arder.
aí, eu quero,
ver de santo-véu,
ver bem,
alguém nos separar
sem dor, nem dó,
nem que vivamos para sempre ao léu
abraçando a eternidade
de nosso céu !