Eu olho nos olhos do mundo
E tenho invadido estações
Frio palco, chão imundo
E o mau trato, na palma das mãos

Eu sei, onde está o instante
E sofro ao relento da sorte
Tormento, é minha constante
Finito o Ser perante a morte

Eu choro, o fracasso da noite
Que impede o meu Eu de sonhar
Insana é mente ao açoite
Há mil anos deixei de amar

Eu oro ao relento...Eu peço
Um desejo, um pecado, um perdão
Na calada, meu pranto e recesso
E nos olhos do mundo...Paixão
  
O Guardião
Enviado por O Guardião em 10/08/2007
Reeditado em 22/08/2007
Código do texto: T600841