Bússola

Havia paixão em teus olhos

Havia paixão em teus braços

E em cada centímetro de ti.

Da minha negação à tua obsessão incessante,

Leu-me, completamente.

Talvez tua coragem em me desafiar

E insistir, despindo me com os olhos:

- Não hei de querer outra mulher

E intervir- minhas mãos estão em ti agora

E nem que queiras, poderá- las tirar.

Cá estou eu, vítima do que desconheço

Da parte que tu escondes, perfeitamente

Por detrás das tuas breves histórias e costas bárbaras

Talvez culpa da bússola que tatuaste no braço

Ou no peito.

Talvez seja você mesmo. Magnificamente como deduzo ser

Que negou- se a tirar os olhos e as mãos de mim naquela noite

E nega-se até hoje, em sair dos meus sóbrios pensamentos.

Deixa eu te mostrar meus textos,

Meus versos apaixonados, impassíveis,

E insensíveis

A forma como tu aparece em cada um deles, em cada palavra disposta

Recuperando meu fôlego e minha inspiração

Até então, desafiadamente perdida.

Deixa eu te mostrar como eu ainda guardo o teu sorriso,

Na minha breve memória, da nossa curta dança

Onde suados desenhamos o cenário,

De como o tempo para

Quando infinitamente sentimos o amor

Por alguns segundos.

Deibby Petzinger
Enviado por Deibby Petzinger em 17/06/2017
Reeditado em 17/06/2017
Código do texto: T6029547
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