Onomatopeia

Luzes, sons, cores, teatro a céu aberto.
Louvores nos tempo de descrença e fé
A cantar a vida em seus esplendores
Casta e florida a invenção do poeta
Que não se aquieta nem na melhor idade.

De verdade a expressão máxima da ilusão
Tentando ouvir o cantar dos pássaros
Cingir no compasso a exatidão do amor
Em Onomatopeia das flores rupestres.

Mas que cantar que nada, é choro, poeta!
Daquele passarinho que voa em busca de algo
Ouvindo aplausos da vida moderna
Acalme-te haverás de ter força para vencer...

Venha comigo, te acolho em meu abrigo
Até o novo amanhecer. Alegres-te
A liberdade ainda não te abandonou poeta
Te aquietes, não sofras por antecipação.
Porque ilusão é sonho... A verdade logo se manifesta...

De mãos dadas seguiremos... “No meio do caminho
Tinha uma pedra, tinha uma pedra no meio do caminho.