Anjo da noite

Quais ondas calma no mar noite e dia
A poesia me torna a vida cada dia mais bela
Olho da janela e ponho-me a sonhar
Do nada de repente me vejo uma Quimera.

A ARTE em forma de arte só pode ser ARTE
Traçam e expõem anjos do amor ao novo alvorecer
Que em quarto reluzente transitam-se nus à intimidade
Ao som da balada antes mesmo da emoção acontecer.

Falar da lua é falar de outro planeta, que na certa,
Nada inda tem a oferecer.
Suspira-se nas águas profundas do alto mar
A exatidão intensa da estação solar.

Queima, dorme e sonha nas areias desertas
O anjo que deverás  mais tarde pó tonar ser
Tépida noite, calmo mar no Rio de antanho
Solidão no asfalto  por paz e amor a clamar.
R J Cardoso
Enviado por R J Cardoso em 09/11/2017
Reeditado em 13/11/2017
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