A Menina da Pastelaria Chinesa

No meu caminho de volta do trabalho no Rio, pertinho das Barcas, eu sempre parava para comer um pastel chinês, um "sorriso". E sempre quem me atendia era uma menina graciosa e simpática, sempre portando um pingente com o signo de touro, meu ascendente. Lá pela décima vez que lá parei, não sei se por causa dos pastéis ou por causa da menina, perguntei seu nome. Não resisti, tive que escrever esse poema:

Glorinha

dona de provável

vontade taurina,

pois que touro é seu signo.

Apesar de glorinha,

não é pequena sua glória.

Menor apenas

que a alegria de com ela estar.

Glória que vende sorrisos

de carne, palmito e galinha;

só não vende sorrisos

recheados de

Glorinha.