Rios da alma

guardavas segredos no início

das tempestades.

sobrevivias aos temporais

nas muralhas do meu ser.

passavas dizias:

aproxima-te.

eu fechava os olhos e ouvia

o eco do meu próprio grito:

estou aqui.

desabafei neste poema

para acalmar a loucura

do vento nos rios da

alma.

Pedro Porta
Enviado por Pedro Porta em 07/02/2018
Reeditado em 07/02/2018
Código do texto: T6247971
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