EM MEIO A TANTAS MULHERES

Em meio a tantas mulheres

Que passeiam elegâncias

E espalham seus perfumes

Ao distribuírem sua graça

Onde descubro umas tristes

Que clamam por um favor.

Em que carentes mulheres

Fustigam homens incautos

Ansiosos por encontrarem

Alguma migalha de amor...

Em meio a jovens donzelas

Que se abrem como flor

Exalando perfume de rosas

Em seus seios de amor,

Que sorriem para a vida

Sem qualquer preocupação

Ingênuas fêmeas bonitas

Delirantes de paixão...

Onde há as abandonadas

Outras que ainda o serão,

E suas almas enamoradas

Deixarão de ser carvão

Brasa viva que incendeia

No calor de um coração

Que distribui por suas veias

Alimento e sedução...

Em meio a mulheres maduras

Que recolheram o sorriso

Que retraíram seus corpos

E se fizeram inseguras.

Que queriam mais que isso,

Mais que tudo nesta vida

Retornar ao Paraíso

Com a alma arrependida...

Um lugar sem solidão

Onde não serão prisioneiras

E seus pobres corações

Se abrirão quais torneiras

A derramar como fonte

Jorrar águas da paixão

Ao amado companheiro

Companheiro de emoções...

Em meio a estas mulheres

Quero ser um instrumento

De amor e compaixão.

Promover o renascimento

De uma certa comunhão

Que a vida deixou pra trás,

E o cotidiano esqueceu,

Tornando os dias áridos

Sem o prazer que morreu.

Quero trazer para elas

Um pouco desta alegria

Tornando feliz cada noite

E suportável o seu dia.

Quero fazê-las sentir

Que embelezam o mundo

Que fazem da vida um jardim

E dão sentindo profundo

À vida e ao seu porvir...

ALEX GUIMA
Enviado por ALEX GUIMA em 29/08/2007
Reeditado em 30/09/2023
Código do texto: T629116
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