Mudança drástica

Quantas vezes me vi chorar

Em um cimitério de lembranças mortas?

Onde fedia à morte,

Onde era escuro e só pisava em ovos, e ossos...

Hoje é um jardim coberto por rosas!

Juras de amor que são milagrosas.

Sinto tanto,

Amo tanto,

Que que esqueci os danos

Que sofri, que retribuí...

E nessa confusão,

Você aparece acabando com uma desilusão.

Pedi atenção,

A garota de olhos lindos

Fez mais que isso,

Plantou uma semente de paixão,

Em um coração...

Que antes era vasto,

Sem sentimentos pra ser ocupado.

Matei meus demônios,

Limpei meus pecados.

Só pra te ver sorrir, e feliz

Eu não sei o que um dia fiz.

Por medo de te machucar,

Contigo tão bem.

Medo de errar,

Só penso em te amar!

Era uma noite tão densa,

E cada lágrima era pesada.

O amor era uma lenda,

Hoje é familiar,

Onde apareceu uma Lua

Que pra sempre vai me iluminar,

Brilho de estrela que não se apagará!

Cada despedida

É uma ferida.

Seus olhos,

Seus lábios,

Seus sorrisos...

São matéria - prima,

Garota que parece ser esculpida,

Verdadeira obra prima.

Cada traço,

Me faz apaixonar,

Mais que amor, é um laço.

Não importa o que faço

Tentava ser como aço...

Esquecendo que era feito de carne,

E me fez ser maleável.

Coração já foi impenetrável,

Alma impermeável...

Ninguém era confiável,

Mas você é inseparável!

Parece ser um vício,

Poemas eram vazios,

Sem um eu lírico.

E como Shakespeare

Matei meu personagem,

Com um pingo de coragem...

Hoje quero ser um princípe que te busca em uma carroagem!

Por amor, pelo amor...

Vou proteger, impedir que sinta dor,

Mais de cinquenta tons de amor.

E sem pudor,

Quero sentir seu calor,

Pois reviveu um homem morto.

Me aqueça,

Jamais me esqueça,

Curou minha cabeça.

Salvou minha alma,

Passou o trauma...

Te amo,

Não sinto dano,

Nós que desatamos.

Você é meu plano,

Seus abraços e beijos

São meu cotidiano

Gabriel Atalla
Enviado por Gabriel Atalla em 17/04/2018
Código do texto: T6311390
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