O AMOR

Borboletas pairaram

no jardim abstrato da consciência

Veio o amor com sua fome

A engolir minha paz

Minha inteligência

Depois disso abandonei a mim mesmo

Abandonei tudo que acreditava

Abandonei até a ciência

E passei a seguir cegamente

Os mandamentos da fé!

Ah o amor só é amor

Na efervescência

Depois disso é negação

Que mata sem clemência

Os sonhos do coração!

Celio Govedice
Enviado por Celio Govedice em 29/04/2018
Código do texto: T6321835
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