BRASIL QUE EU QUERO

É como se o vento

não mais vibrasse

as farpas longínquas

de campinas distantes

em minha terra

formosa!

Na distância vejo os solos

se encharcando de lágrimas

num triste serenar

nas faces vermelhidas

das maçãs

e o amarelar de um sol

em manhãs de solidão!

Foi-se a riqueza

o menestrel

e o cordel das

culturas de longe trazidas

em naus culturais

de frevo, Andaluzas

Pirilampos!

Foi-se com o tempo

a esperança de ver-te,

mineirinha, a doce

rancheira no acordeão

das noites enluaradas,

ou o violão de Badem

no Treinzinho Caipira dos tantos

Lobos nas Vilas

escondidas de minha criança

que ainda canta

ainda dança

e ainda espera o verde

brotar nas matas,

do sol de meu País,

viajando pelos azuis de seda

deste céu, empunhando

o pendão amado

da Ordem e do Progresso!

Eugênia L.Gaio-24/06/2018

Eugenia L Gaio
Enviado por Eugenia L Gaio em 25/06/2018
Código do texto: T6373141
Classificação de conteúdo: seguro