Viver com o Inimigo

Quantos de mim explodem e morrem

todos os dias, meses e também anos

se me salvo em meus desenganos

nestas flores desertas sem pólen

neste eu repartido e tirano

É nos universos finitos vividos

que quanto mais vivo mais estou morto

ao caminhar neste mundo desconhecido

são minhas almas que surgem de um aborto

e se despedaçam cada uma em seu porto

Eu crio em papeis mil novos planos

e tatuo neles as minhas almas

são tantas e tantas faces difusas

neste mal inerente a nos humanos

que me trazem todos estes traumas

Nada vem a mim com mais maldades

que um meu pensar que eu controlo

porque eu não possuo mais verdades

e neste gargalo eu peço e imploro

corte a minha razão pela metade

Corte esta dor que em mim assola

este meu viver é um cruel castigo

esta m’alma doida que se descontrola

sem ter a noção de que é um perigo

morrer mil vidas e ser meu próprio verdugo

viver mil vezes sendo o meu próprio inimigo.

Queridos amigos com esta poesia eu fiz um vídeo que postei no youtube fiz com mto carinho se puder faça-me uma visita vou ficar mto feliz,

http://www.youtube.com/user/processolento

alexandre montalvan
Enviado por alexandre montalvan em 09/08/2018
Reeditado em 10/08/2018
Código do texto: T6414451
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2018. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.