Incógnita...
Talvez essa paixão,
Seja minha condenação.
Presa no silêncio da minha alma...
Sua boca é tão próxima da minha,
Mas não posso beijá-la,
Teu coração, nunca soube ler,
Por isso tanta confusão...
Palavras não foram ditas,
Nem sentimentos revelados,
Apenas a incerteza,
De o teu ir e vir...
Eu acredito no amor,
Jamais arriscaria perder-te,
Se soubesse a verdade...
Mas somos apenas o incerto,
Num tempo demasiado urgente,
Que leva de mim e de você,
Toda a juventude...
O que mais vale?
Um corpo despido,
Ou uma alma nua e revelada?
O que é o peso de um pensamento explícito?
Você é uma constante confusão dentro de mim...
Uma legenda sem tradução,
Que persiste no tempo...
Incógnita!