PODERIA SER VOCÊ, MAS VOCÊ NÃO FOI!

Você

é a canção

que eu canto sozinho, pela estrada afora;

é a poesia

que escrevo com letras douradas nas paredes do meu coração;

é a saudade

que guardo trancada dentro do peito, só para eu saber o que sinto;

é a piada alegre,

rida e decorada, que eu rio sozinho quando lembro, feito louco caminhando entre a multidão anônima;

é o contentamento

de ler as mensagens enviadas, mesmo as repetidas, de dias atrás;

é a espera

tão esperada com medo de não você não chegar;

é a brincadeira

divertida ou até sem graça que só nós conhecemos e entendemos;

é a bronca

dada pelas coisas “não-feitas” ou malfeitas ou esquecidas de fazer;

é o refrão

daquela música em inglês que não entendo muito, mas canto para lembrar de você;

é o trecho

de uma estrada qualquer, de um rio qualquer, por onde passamos juntos;

é uma frase de amor

rabiscada nos muros caiados de uma cidade do interior;

é a fome de viver

à qual eu alimento todas as manhãs, quando olho seu retrato no protetor de tela do celular

e digo: Bom dia, saudade!

Jonas De Antino
Enviado por Jonas De Antino em 20/08/2018
Código do texto: T6424396
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