Arrastando uma asa...

No silencioso da casa

ouço-te arrastando uma asa,

Como um ser angelical;

Geralmente é noite

quando tu plantas uma semente;

Logo germina

uma forma de interrogação:

Como tu passas,

Se os teus pés mal tocam o chão?

Deixaste tuas pegadas no ar,

Como uma lufada fresca de vento

diante da salmoura.

Posso senti-la chegar,

Com esse cheiro de inocência;

É preciso deleitar-me com teu sopro,

Assombrar-me com teu voo de fada...

Quando vens,

Puxa a lembrança de baunilha no sorvete.

És como a saudade

temperando o belo vaso de hortênsia,

Varrendo o tempo do olhar

para debaixo do tapete,

Com essa magica vassoura de bruxa.

O despejo do profundo desse fogo não é o calor,

é a sua fúria,

Assim como o amor,

Debate-se na penúria do corpo,

Sofremos, eu e você com o desejo de amar

https://www.youtube.com/watch?time_continue=10&v=9hjMisX997Y

Pare de procurar preencher as expectativas dos outros e pare de esperar que os outros preencham as suas. Lembre-se: se você sofrer, você estará sofrendo por sua causa; se os outros sofrem, eles sofrem por causa deles. Ninguém sofre por causa dos outros – lembre-se disso profundamente. Somente então você será capaz de ser realmente sincero para com seu ser interior.

Osho