Lula livre

Ias tu rumo à frondosa árvore inconteste
De cabelos ao vento
Criatura avara ao Salvatore.
A oferecer calma no açodamento.

Por ser de raro saber a vida colore
De bom grado forma-se ao advento
Tudo faz mesmo ao que explora
À justeza do seu exato pensamento.

Vi-te surgir na vasta seca do nordeste.
A pão duro que sem saliva não se engole
Qual tecido que da ventania protege.

Por não te ver na palavra que resta
E de mim nada querer, só a si oferecer
A ti hei de ver coevo qual arte rupestre.
R J Cardoso
Enviado por R J Cardoso em 14/10/2018
Reeditado em 14/10/2018
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