SOLIDÃO / PARABÉNS!



Meu navio vai zarpar, Rei!
Já não se tem mais o tempo
E tem esperanças; daqui aportar.
Vou partir de volta aos mares,
Há léguas muitas, a navegar.


Se eu soubesse bem chover...
Não me molharia, assim tanto.
Se eu soubesse como sumir...
Seria só um vago crepúsculo.


O ceticismo, que aqui ronda
O amor que ainda, quase, dói
Como uma peste e forte onda
Na verdade, ele ainda me corrói!


E meu pensamento lá...
Onde dividimos a beleza
Ao alcance, da felicidade...
Onde o tempo já ruiu
Que Saudade / Solidão...


Sumariamente, diz perplexidade....
Parabéns; em meus doces retornos
Um medo irracional, que não concorda
A ser silenciado; em quimeras de paz...


E eu entendo, entendo tanto...
Escuro, em sombras vermelhas!
Incorporado em meu barulhento bramir
Hospedar a solidão; amor de nossa comemoração ...


LMBLM

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18/04/2019 01:20 - POETA OLAVO

"Faça da sua triste solidão
Um jeito terno de amar
Expulse saudades do coração
 Pra outro alguém lhe encontrar." --

 
Luiza De Marillac Michel
Enviado por Luiza De Marillac Michel em 12/11/2018
Reeditado em 18/04/2019
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