Minha amada
Em mim, o ódio é amor
pela manhã,
faz-me querer odiar.
Em sol, em lua, em qualquer lugar...
Dia vespertino, em meu lar
crio esperanças de amar
a quem não me odiou...
Nunca hei de amá-la...
Na calada da noite, venho-me alembrar
dos teus olhos topázio,
teus cabelos negros luz...
Assim volto, constantemente, a te odiar.