Princesinha
Partiu para saciar desejo no tempo certo da vida,
Na infinita bondade da realidade se despiu
Absolveu o canto, depois como quem nada quer,
Entrou no bonde e lentamente se foi.
As ondas nas pedras batiam incessantemente,
Dolente, eu não sabia aonde ir.
Lembrei-me do grito de guerra
Que agita ou acalma certas e duras contendas.
A tarde talvez fosse calma e não cobrasse solução
De algo pendente, apenas o sol sumia no horizonte
E o ontem se apagou porque a dor já não existia.
Na aluvião a planta crescia, cujo vento sem piedade
A deitava, agitava floresta e levantava poeira
Do velho estradão, ninguém ouvia choro de criança
Nem agouro da coruja que o templo habita.
Em instante escureceu e do céu a chuva forte caiu
Exauriu o mormaço na faixa litorânea
Logo Copacabana era paraíso calmo e preciso
Qual som dum trinado arremessado sobre mim.
Partiu para saciar desejo no tempo certo da vida,
Na infinita bondade da realidade se despiu
Absolveu o canto, depois como quem nada quer,
Entrou no bonde e lentamente se foi.
As ondas nas pedras batiam incessantemente,
Dolente, eu não sabia aonde ir.
Lembrei-me do grito de guerra
Que agita ou acalma certas e duras contendas.
A tarde talvez fosse calma e não cobrasse solução
De algo pendente, apenas o sol sumia no horizonte
E o ontem se apagou porque a dor já não existia.
Na aluvião a planta crescia, cujo vento sem piedade
A deitava, agitava floresta e levantava poeira
Do velho estradão, ninguém ouvia choro de criança
Nem agouro da coruja que o templo habita.
Em instante escureceu e do céu a chuva forte caiu
Exauriu o mormaço na faixa litorânea
Logo Copacabana era paraíso calmo e preciso
Qual som dum trinado arremessado sobre mim.