Emoção de agora

Inútil a espera da cordialidade
Que no tempo ficou
O ego é fera ferida
Nega-se a cuidar da vida
E desconhece a força do amor.

No oratório profere nomes em vão
Contesta, mas aprova o injusto
De paixão não se fala
Amor um desvairo
Que no curso do tempo se perdeu.

E no mundo inexato caminhemos
Na procura definida
De satisfazer o próprio ego
Sem pensar em mim e em voce.

Privilegia-se a posse, o individualismo.
Tudo se pode, nada se divide
Reparte apenas o que não subtrai
No cotidiano é “Leão engolindo Leão”

O Planeta não é mar nem oceano
Nessa ciranda vamos  cirandar
Em busca da própria sapiência 
Nos atinando ao próprio viver
Sob o sol escaldante ou luar cor de prata.
R J Cardoso
Enviado por R J Cardoso em 18/12/2018
Reeditado em 19/12/2018
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