A viúva
Chore não, dona Efigênia! José já morreu
Aqui nesta sala só restam voce eu.
A banda na praça tocou, o bonde vai passar.
E aqui estamos nós a olhar o tremular dos lençóis
Chore não, dona Efigênia! José já morreu!
A capa já não resiste os temporais
A picada entre os arvoredos desapareceu
A comida acabou, os cães estão famintos
Onde mora seu Américo, amigo de Basileu?
A primavera acabou, o ipê não resistiu
O El Ninho do Mar.
O canto é triste, dona Efigênia!
Já não posso mais sonhar
Agora tudo é pesadelo
Chore, não dona Efigênia, o Zé já morreu.
Capitu de Machado alegrou-se, - “Ela era triste?”.
Sei não, dona Efigênia, conjecturei!
Diante da impossibilidade sorria, dona Efigênia!
Porque de esperança vivemos voce e eu.
Chore não, dona Efigênia! José já morreu
Aqui nesta sala só restam voce eu.
A banda na praça tocou, o bonde vai passar.
E aqui estamos nós a olhar o tremular dos lençóis
Chore não, dona Efigênia! José já morreu!
A capa já não resiste os temporais
A picada entre os arvoredos desapareceu
A comida acabou, os cães estão famintos
Onde mora seu Américo, amigo de Basileu?
A primavera acabou, o ipê não resistiu
O El Ninho do Mar.
O canto é triste, dona Efigênia!
Já não posso mais sonhar
Agora tudo é pesadelo
Chore, não dona Efigênia, o Zé já morreu.
Capitu de Machado alegrou-se, - “Ela era triste?”.
Sei não, dona Efigênia, conjecturei!
Diante da impossibilidade sorria, dona Efigênia!
Porque de esperança vivemos voce e eu.