Invisível
O desejo de ti amar me faz melhor
Quando me traz antigas lembranças
Lembranças do tempo da serenata
De quando no espelho d’água eu via o lua.
Onde o arvoredo ao vento vergava
Dos versos se faziam sonatas
Nas cordas leves do tempo
Ouviam-se Beethoven e João Donato
Na graça simples do amor sem lamento.
No airoso cenário a brisa transpirava
A vontade de ti amar duplicava
Porque já me fazia melhor.
Eu tão só no ermo daquela estrada
Cercadas de arbustos e cipó
Com o qual minha mãe batia e eu apanhava
Na gangorra eu subia, no brejo caia.
O corpo ficava atolado
Eu menino desesperado
Porque em meu socorro ninguém ia.
E na mesma cadência todos seguiam
Para saciar a sede do amor que não se via
Apalpava e sentia, mas não podia pegar.
Sonhava-se apenas...
O desejo de ti amar me faz melhor
Quando me traz antigas lembranças
Lembranças do tempo da serenata
De quando no espelho d’água eu via o lua.
Onde o arvoredo ao vento vergava
Dos versos se faziam sonatas
Nas cordas leves do tempo
Ouviam-se Beethoven e João Donato
Na graça simples do amor sem lamento.
No airoso cenário a brisa transpirava
A vontade de ti amar duplicava
Porque já me fazia melhor.
Eu tão só no ermo daquela estrada
Cercadas de arbustos e cipó
Com o qual minha mãe batia e eu apanhava
Na gangorra eu subia, no brejo caia.
O corpo ficava atolado
Eu menino desesperado
Porque em meu socorro ninguém ia.
E na mesma cadência todos seguiam
Para saciar a sede do amor que não se via
Apalpava e sentia, mas não podia pegar.
Sonhava-se apenas...