Silencioso e Sorrateiro amor...[outra versão]

Perdeste as mãos em viés desejoso

Do meu quadril quando te acalma

Fazendo do sol, esboço invejoso

Da arte que pintaste em minh’alma

Te observo em delírio e cansaço

De doce moço à animal rendido

De pena leve à ferro fundido

Te conservo no peito e te abraço

Antes de torná-lo poesia

Te poetizo à margem do dia

Quando a noite perde o sentido

Entre o céu e a terra, um eterno labirinto

De sonho, espera e êxtase vertido

Em escritos que salvam, parte a parte o que sinto

@la_gorjeando

@caroliricocats

CarolAmantino
Enviado por CarolAmantino em 07/02/2019
Reeditado em 07/02/2019
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