Silencioso e Sorrateiro amor...[outra versão]
Perdeste as mãos em viés desejoso
Do meu quadril quando te acalma
Fazendo do sol, esboço invejoso
Da arte que pintaste em minh’alma
Te observo em delírio e cansaço
De doce moço à animal rendido
De pena leve à ferro fundido
Te conservo no peito e te abraço
Antes de torná-lo poesia
Te poetizo à margem do dia
Quando a noite perde o sentido
Entre o céu e a terra, um eterno labirinto
De sonho, espera e êxtase vertido
Em escritos que salvam, parte a parte o que sinto
@la_gorjeando
@caroliricocats