Elegia
Quisera eu nunca mais sonhar
Não sentir aflição nem pesar
Não ser Raimundo, apenas gira-mundo!
Quisera eu acordar e da janela
Vislumbrar a paisagem intacta
Céu de luar e nuvens esparsas.
O que fazer para não sofrer...
Obedecer aos dez mandamentos
Olhando-me Deus diria
Do seu claro céu: demais te castiguei.
Não há outro olhar piedoso
Para curar minhas feridas
Não sou fraco nem forte
Porque a vida pode ser vencida.
Entre as paredes de minha alma
Há impulso que te conduz...
Pobre poeta que te arrasta sem gemidos
E de amor nunca se aquieta.
Tenho de observar cada momento
Que vem e mais tarde se vai...
Sorrir é questão de se ter alegria...
O amor conduz a vida em todas as dimensões
O ideal seria sentir-me apenas um ser
Homem e não um poeta homem ser.
Quisera eu nunca mais sonhar
Não sentir aflição nem pesar
Não ser Raimundo, apenas gira-mundo!
Quisera eu acordar e da janela
Vislumbrar a paisagem intacta
Céu de luar e nuvens esparsas.
O que fazer para não sofrer...
Obedecer aos dez mandamentos
Olhando-me Deus diria
Do seu claro céu: demais te castiguei.
Não há outro olhar piedoso
Para curar minhas feridas
Não sou fraco nem forte
Porque a vida pode ser vencida.
Entre as paredes de minha alma
Há impulso que te conduz...
Pobre poeta que te arrasta sem gemidos
E de amor nunca se aquieta.
Tenho de observar cada momento
Que vem e mais tarde se vai...
Sorrir é questão de se ter alegria...
O amor conduz a vida em todas as dimensões
O ideal seria sentir-me apenas um ser
Homem e não um poeta homem ser.