DELEITE INDIVISÍVEL
O amor deperta nos sentidos
suave e dócil como um canto
temores e pesares removidos
coração despede-se do desencanto.
Alma que anoitecia, sem luz divina
obstinada buscava adorável sentir
deflagrada por desilusão que ensina
renascendo em juras a exprimir.
O desenho dos sonhos noturnos
inflam na realidade assumida
cruzam em diversidade o gemido
esquecido de ruído de amor definido.
É o paraíso que desce no verso
cantado em rimas, amor confesso
felicidade transparente, sem langor de saudade
deleite indivisível, com porção de intensidade.