Apenas, lembranças
Te olhei e sorri
Mas, seu sorriso não foi pra mim.
Ingênuo que fui, só percebi tempos depois.
Te chamei pra dançar
E, como no passado
Relembramos a Bela e a Fera
Valsando por todo salão
Você, com seu vestido de noiva
E eu, com meu fraque.
Não sabia que existia a síndrome da meia noite,
Ou melhor, o estigma Cinderela.
Essa minha meia noite chegou.
Chegou anos depois, no caminho do enlace vivido.
Nesse caminho, filhos vieram
E vidas se entrelaçaram.
Algumas, do passado, sempre foram presentes.
Meu amigo, seja feliz, nesse caminho que caminhei.
PEREZ SEREZEIRO
27/02/19 - Londrina
serezeiro@bol.com.br