Quimeras

Quando de mim a morte do amor

se apossar já terei partido, deveras!

Pássaro esculpido em pedra viva a rolar,

saltando de rio em rio em sons melodiosos feito choros, sem razão de tanto esperar

Enamorados como rochas

que no passados deixaram acesas ofuscantes tochas

que esfriaram a pele nua

sem a luz de fogo da ardente lua

que ainda brilha alva na pele adormecida...

Bela, Bela...

Não acordarás em tempo,

e chegarão os ladrões de sonhos

que em passos lentos

levarão os versos que em minhas mãos frias e em minha insanidade a ti componho.

Corina Sátiro
Enviado por Corina Sátiro em 05/03/2019
Reeditado em 05/03/2019
Código do texto: T6590482
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