Custa nada

Queria eu nunca mais sonhar
Não sentir saudade nem tristeza
Apenas ser maluco beleza!
Levantar e olhar da vidraça o mar.

Ver o céu de antanho
Não ser anjo nem demônio
Sentir angustia e alegria
Não pecar e respeitar
O divino mandamento.

Ô Deus que desventura!
Que ternura sua força
A favor desse pobre
Alucinado de alma transparente.

És tu o meu instante
Tenho de viver cada momento
Tudo passa... Sorriso de alegria!

A aventura domina a vida
Quero bonança
Miséria reprimida
Sou verso, sou poesia de rima sofrida.
R J Cardoso
Enviado por R J Cardoso em 06/03/2019
Reeditado em 06/03/2019
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