Premência

Logo no final do espetáculo
Aparte sobre o anseio
Veio feito relâmpago
Trampo cuidadoso da ilusão
Nas antigas casas de veraneio.

Porém bem aquém do previsto
Insisto no esmero amor
Cujo louvor se canta com antecedência.
Na premência de algo melhor.

O balanço das gerigonças no morro
Clama por socorro e compaixão
E a multidão que não sabe para onde ir
Vive da esperança prometida.

Tempos de liberdade plena
Cujas cenas têm  se confirmado.
Diga-se de passagem, o clima prometido,
O querer do homem do bem destemido .
Para quem nada está finalizado.
R J Cardoso
Enviado por R J Cardoso em 26/03/2019
Reeditado em 26/03/2019
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