Mais amor, por favor!


Pobre mulher amada
E desamada, despetalada
Como rosa venenosa!
Cujo desalmado ataca
Sem dó nem piedade
Santa dadiva, esculpida
E ornada pelo criador
Ungida de pudor, clara,
Torcedora ou não fluminense.

És forte, de corpo sarado ou não.
Na hora precisa, dália, avenca
Corola colorida pelo arco-íris
Do amor, onde o cupido ainda
Não pousou, mas uma hora vai pousar.

Livre, vai na fé cedo ou tarde,
Já não importa; o importante
É que nada de mal aconteceu
Não foste maltratada e nem
Maldiçoada pelo homem que se julga Deus.

Há no teu caminho muita luz
Vermelha, cor de rosa e finalmente
Verde, todas exalando amor
Cante o hino da pátria amada
Que a vida de amor se farta e doa felicidade.
R J Cardoso
Enviado por R J Cardoso em 27/03/2019
Reeditado em 27/03/2019
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