DIGNIDADE...

Não fui eu que pintei o sol na imensidão

Nem as nuvens nos céus estrelados

Com águas de prata cristalina!

Quando nasci, já tudo estava no mundo

Com relvas e azuis, poentes e sombras,

Pobres das minhas cicatrizes doidas...

Por quê então estes remorsos

De andar a sofrer não sei por quem

A culpa de haver rosas e haver vida?

O olhar despede, mas chama

No instante dessa famigerada despedida.

É na renúncia, que se ama ainda mais a vida...

Quero um adeus com dignidade

A despedida deixa-me perdida

Com a alma sentida , dessa vida sumida...

Palavra! não fui eu

Quem atirou a lua para o céu...

lmblm

*****

14/05/2019 11:39 - CasMil

Quando a luz tu viste

Tudo estava criado

Agora só porque existes

De ti está o mundo enamorado.

Obrigada, Querido Poeta CasMil!

14/05/2019 20:00 - João Nunes Ventura

Você não pintou o sol, nem as estrelas e nem a lua, mas o seu poema nasceu banhado de luz, de luz divina e da sua inspiração celeste, seu poema nasceu, parece até que respirando a vida, onde as rimas estão perfumadas com os aromas das flores, que brotam da natureza em manhãs lindas de primavera, o canto dos seus versos envolvidos em muita formosura, chegou espalhando felicidade e esperança no meu coração, na suavidade da leitura, você esbanja talento e sabedoria e molda seus versos com a beleza de todas as cores existentes em um mundo que Deus criou, boa noite, abraços, meus parabéns.

Obrigada, Querido Poeta Ventura!

15/05/2019 09:38 - Jacó Filho

Ao pensar que somos parte,

Do que vemos pelo céu...

Pintamos com nossa arte,

A imensidão sem véus...

Obrigada Querido Mestre Jacó!

Luiza De Marillac Michel
Enviado por Luiza De Marillac Michel em 14/05/2019
Reeditado em 19/10/2019
Código do texto: T6646589
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2019. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.