Todas essas coisas à volta são alimentos para os pensamentos.
Junto a todas as coisas, a tua voz quente a sussurrar sobre o ombro, a consumir a terra, o campo recém arado, a água imatura, que arrebatas com vasta e terçã experiência.
 
Inegável, os meus pensamentos ao sabor das tuas sonatas deixam a vida redonda, aveludada. Tudo é alimento à suave loucura das uvas que inteiramente rebentas às vindimas.

Ah... as tuas vindimas ! Cantas pelos dias adentro das colheitas de maio ? Dizes que não ! Dizes que gemes...
- E então não saberei dizer a que altura a inocência me abandona,
e que ao fundo a alma inteira arde à iluminação !



 




 
DENISE MATOS
Enviado por DENISE MATOS em 18/05/2019
Reeditado em 18/05/2019
Código do texto: T6650401
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