Para uma moça loura no ônibus.

Duas janelas, em seus olhos.

Onde se podia ver o universo.

Duas estrelas brilhantes.

De um azul, mais puro que o céu.

Duas estrelas.

Que repousavam sobre a seda

Do trato mais fino.

De que era feito a sua pele.

A alvorada da sua pele

Me traria o amanhecer.

Eu abriria mão do sol.

Pois, você iluminaria os meus dias.

Os relevos de seu corpo

Me levarão a algum lugar,

Onde eu me sacie.

Somente você matará a minha sede.

Henrique Sanvas
Enviado por Henrique Sanvas em 24/05/2019
Reeditado em 07/09/2020
Código do texto: T6655881
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