Para uma moça loura no ônibus.
Duas janelas, em seus olhos.
Onde se podia ver o universo.
Duas estrelas brilhantes.
De um azul, mais puro que o céu.
Duas estrelas.
Que repousavam sobre a seda
Do trato mais fino.
De que era feito a sua pele.
A alvorada da sua pele
Me traria o amanhecer.
Eu abriria mão do sol.
Pois, você iluminaria os meus dias.
Os relevos de seu corpo
Me levarão a algum lugar,
Onde eu me sacie.
Somente você matará a minha sede.