Amor Sem Morte

do patamar

de minha varanda

dourada de musgos e

aberta ao sol,

gueixas imaginárias

me amedrontam

com histórias de

fantasmas de

crianças.

beiro um miúdo riacho

que adormece sem

flores costeiras,

que roda e roda

dia e noite,

num ritmo que

os sós conhecem.

de tudo,

me movimento na

lenta paisagem

d’ouros,

onde reservo

minha dor

e meu só,

para meu

próximo que

não é ninguém.

que é fruta

sem ramos,

sementes

sem amos,

que me morrem

a cada segundo!

e lá fico,

e lá adormeço,

à procura

do amor

de limo,

do amor

sem morte!

José Kappel
Enviado por José Kappel em 15/06/2019
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