Catarse de amor maior

Catarse de amor maior

Eis que o corpo dela se abre em mim

E eis que nossos nomes voltam, e não é minha mobília esse atol,

O que nela esmaga nesse jorrar de amor não a perderei,

Que não faz conclave de entre-pernas e nem se consegue, é breu;

O que é de contínuo em mim, cria em nós, alma mais nobre!

O amor quando se ergue, já souberam de nós caminhos trilhados,

Pois o amor humano como o pulso dos dedos,

Com o pulso dos lábios, com o instinto do sexo,

Tem um universo mais longe do que aquele que pastamos!

No uivo da loba e de outros todos os rios, é ela,

A largura, a expansão do movimento do fecho e ardor da vida;

E fecha a guerra de se render, e se entrega no que vencemos,

Do dorso,sobre o dorso, de frente dela, somos, e conto as horas,

Amamos a cena e o deslindar-se noutro, e um jorrar de nuncas,

Eis o cortejo a cortar a mortalha, meu amor sempiterno dela!!

MaisaSilva
Enviado por MaisaSilva em 10/08/2019
Reeditado em 11/08/2019
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