O tamanho infinito da esperança
Perdi a noção do tempo, olhando a chuva
molhar o próprio tempo.
Não sei explicar o que me faz ficar hipnotizado!
O perfume da terra molhada
confunde-se com o aroma da brisa
do mar em ressaca
que quebra suas ondas na praia.
Nada se parece com as coisas que eu conheço,
minhas experiências vêm dos ganhos dos anos
enos fios brancos dos meus cabelos,
das verdades do mundo,
dos segredos bem guardados no meu silêncio,
e das lágrimas que o destino me faz chorar.
A chuva, que ainda continua caindo,
banha o meu corpo com água bendita,
que revela ao meu coração
o tamanho infinito da esperança,
de como devo ainda acreditar
no renascer dos dias
quando cair à tarde
e a escuridão ganhar o anoitecer.
Por fim,
ao entregarmos nos pincéis todas às cores,
revelar-se-á um novo arco-íris.