Venoso verbo.

Venoso verbo.

E vem a vida varando a avenida

As vozes veladas vicejam com violência

Na vã variante, dos veículos em velocidade

O vento verte o venoso verbo.

Sonhos saem solícitos

Dos salões senis

Os servos sedentos sentem a sedução

E sabem que o vento verte o venoso verbo.

Vejam a vida varando a avenida!

Verão que a verdade, vem,

Verticalmente, na vertente

Do venoso verbo:

E, como a esperança é a sua matéria,

Sua falta é a saudade,

Sua alma e seu nome é: Amar.