Sublime Rara

Juro-te, eterno amor,

através do véu da

esperança,

lá estava-se a alma

da minha alma.

Passaste sempre tão

gloriosa, que o ar

preenchia-se de

louvores.

Entre as flores celestes,

não as outra, tão sublime.

Não vejo beleza tão

rara, quanto nobre.

Aos olhos cabia-me

profunda admiração.

Quando passaste

minha dama, cuja

beleza rara, não se via.

Levava consigo

toda graciosidade

da vida.

Sem ela a vida se esvaia

diante de mim, em

vão tremores.

As flores então se

desbotavam, em dores e

perdiam suas cores.

E me via a me definhar,

a me desvair, longe de ti

alma minha.

Entregava-te alma

e vida.