Luzeiro

Quantos fósforos gastei

Fazendo do meu cachimbo, luzeiro

Para ver se te encontro no meu caminho

De espinhos e você, flor!

Assim, sem medo de mais tristeza

Porque a cortei em pedaços

E joguei no abismo

Sem olhar no escuro dos olhos

Tenho em mim certezas insanas

Soluços deixados em plena luz

Sobre palavras ilusórias de realidade

Então, sempre há o outro lado

Da ponte que te leva entre nuvens

Sonho tardio riscado do mapa

Mesmo assim, ainda traço a rota

Que quer atingir seu lado mais suave

O coração...

Como sugestão Zé Ramalho entre e a serpente e a estrela

Scrittore
Enviado por Scrittore em 10/01/2020
Reeditado em 19/04/2020
Código do texto: T6838868
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