Luzeiro
Quantos fósforos gastei
Fazendo do meu cachimbo, luzeiro
Para ver se te encontro no meu caminho
De espinhos e você, flor!
Assim, sem medo de mais tristeza
Porque a cortei em pedaços
E joguei no abismo
Sem olhar no escuro dos olhos
Tenho em mim certezas insanas
Soluços deixados em plena luz
Sobre palavras ilusórias de realidade
Então, sempre há o outro lado
Da ponte que te leva entre nuvens
Sonho tardio riscado do mapa
Mesmo assim, ainda traço a rota
Que quer atingir seu lado mais suave
O coração...
Como sugestão Zé Ramalho entre e a serpente e a estrela