Deixa

Deixa eu te mentir

Deixa te provar verdades

Deixa tentar viver o meu viver

Que seja puro, possível, que seja

O sentido inicia a razão

Perde-se por não ter razão

O doce daqueles dias…

Deixa eu lembrar o que foi gostoso e singular

Deixa eu lembrar os momentos incertos

Deixa a vontade dominar a intensidade

Faz-me o tempo parar

Faz-me de um jeito infinito

Faz-me no teu colo transbordar

Faz-me respirar o seu olhar

O suor escorrer de pele para pele

mesmo raivoso no encontro esperado e desejado

anuncia o cheiro da verdade

Deixa o mesmo tocar

Aprender que o chão

um dia se fez dor

No final

desamor