LENTAMENTE

LENTAMENTE

Lentamente me desnudas a alma, o corpo, depois

de suspiros e pensamentos dentro da

Tua pele.

Grito,

e chamo-te em gemidos no roçar do meu calor

e dos teus lábios que fervem

dentro de mim.

Desvairado, soltaste nos lençóis deslizando

Nesta paixão e deitaste em mim num sono quente.

Escorre nos meus lábios o teu corpo.

Descobri que és meu,

ou foste ontem, mas as tuas mãos fazem-me

frio na barriga e lembro-me que sou tua.

Deixo-me levar neste encontro de olhares e na aceitação divina

dos orgasmos vividos e sentidos na mais

Pura das delicias.

Beija-me sem convite ou hora marcada.

Abraça-me simplesmente sem explicação, e escorrega

os teus dedos dentro de mim.

Arrasta-me ao sol-pôr, nos contornos do meu rosto

E descobre o desejo dentro das delicias que

Ontem guardei para ti.

Bebe de mim o que resta dum abraço.

Lentamente

Somos poesia na madrugada

Somos cheiro a pele

Somos segredos

Somos paixão

Somos o luar dentro das estrelas...

À noite, quando as estrelas despertam a saudade

escuta a minha voz, semeando rosas

no teu olhar, e...guarda o meu sorriso

Na tua alma...

Amália LOPES

Setº 2007

amaliapoemass
Enviado por amaliapoemass em 20/10/2007
Código do texto: T702649
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