Portal das Almas

Em teus olhos eu vejo a verdade

Que talvez você tente esconder

E na sintonia das almas prever que

A verdade é tudo que não se quer ver

Toda a normalidade é cadavérica

Jaz morta mesmo antes de nascer

Mas é no caos que se cura a ferida

É no caos que se nasce ao morrer

Pelo céu...olhos voam em minha pele

Por não saber onde devem pousar

Se na rua ou na nuvem permanecem ou

Se vagueiam p'las brancas espumas do mar

Todos os caminhos são sem rumo o

Silencio encanta como o som do trovão

Faz das almas confusas no céu noturno

E do corpo em êxtase aflora o coração

E deste novo coração se fez novo amante

E nas ondas do mar começam a flutuar

E sem nada mais ouvir navegam errantes

Deixando apenas o aroma de flores no ar

No céu anis as cores de um arco íris

Surgem como a glorificar a paixão

Num sol que brilha como milhares de rubis

Mesmo incapaz de sentir amor ou emoção

alexandre montalvan
Enviado por alexandre montalvan em 07/08/2020
Código do texto: T7028864
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