PLASMAS TEU ROSTO 
Tu que derramas a beleza,
Em ti mesma a qual flamejas,
Como mosteiro hierático,
Sem ter culpa alguma nos lábios.

E então, plasmas teu rosto,
Com o encanto em sua harmonia,
Suavizando o essencial corresponsável,
Pela ação de toda a forma merecida.

Esta a estar no eixo misterioso,
Existencial na floresta não descrita,
Mas, o tempo mostra quem sois:
A criatura além da sentença efêmera.

Portanto, as águas te banham,
Vão modelando o inteiro corpo,
Desvendando partes da alma...
Como podes ter tanto?

04/09/2020.

 
Ricardo Oliveira (Poeta e Escritor)
Enviado por Ricardo Oliveira (Poeta e Escritor) em 05/09/2020
Código do texto: T7055404
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