Tempo de amar, tempo de chorar

A chuva desaba em meu coração

Uma pesada chuva de lágrimas.

Eu olho para o infinito

E o céu nublado e bonito

Esconde as almas perdidas

Por amores navegados na solidão.

Uma dor prateada e penetrante

Usa da poesia alívio e oração.

Pedaços de horizontes quebram-se

Nas cordas ardentes do meu coração.

E tão distante voa-se um cavalo alado

Perdido numa via branca e pura

E as lágrimas viram chamas de loucuras.

E eu beijo a boca reluzida pelo vento

Que magoa, vocifera e rasga as vestes

De sedas de meu imortal contentamento.

Luciano Cordier Hirs
Enviado por Luciano Cordier Hirs em 21/11/2020
Reeditado em 13/01/2021
Código do texto: T7117401
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