O que procurava

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Fechada a porta, não importa o quanto eu insista em reabri-la.

O meu lugar não é ao teu lado...

Não são palavras descabidas e muito menos anotadas essas que lhe escrevo agora.

Eu sei que a possibilidade de tê-la mais uma vez, possa vir a me deixar, solitário!

Eu quis assim...

Olhei para os céus e supliquei por uma resposta.

Obtive o silêncio árduo dos inocentes.

A tua imagem quase ofuscada e tornando-se um borrão.

Era tudo o que me tragava ali.

A velha casa, os degraus imundos, a porta trancada...

As possibilidades tornaram-se efêmeras e eu estava sentado na varanda.

Havia um buraco em meu coração.

Meu peito seria descabido,

Eu dormi a tua espera e a poeira acabou me sufocando,

Eu só queria te amar outra vez.

Chanceler crivo